Psicanalista do Instituto de Psicossomática de Paris vem ao Rio para falar sobre os enigmas da dor

Psicanalista do Instituto de Psicossomática de Paris vem ao Rio para falar sobre os enigmas da dor
A Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro (SBPRJ) recebe a psicanalista Marilia Aisenstein nos dias 24 e 25. Ela é membro de duas importantes sociedades de psicanálise europeias, a de Paris e a de Atenas – sua cidade de origem –, integra o Instituto de Psicossomática de Paris (IPSO), o qual já presidiu, e é autora de capítulos e livros sobre psicossomática e sobre hipocondria, além de mais 100 artigos em revistas internacionais.

No dia 24, às 20h45, a presidente da SBPRJ, Wania Cidade, e a diretora do Conselho Científico, Ana Sabrosa, fazem a abertura do encontro com Marilia Aisenstein, que na sequencia discute casos clínicos apresentados pelas psicanalistas da SBPRJ Margaret Binder e Sônia Bromberger, que integram o Instituto de Psicossomática-RIO, com coordenação de Viviane Frankenthal, vice-presidente da SBPRJ.

No dia 25, às 21h, Marília faz conferência com o tema 'O enigma da dor', com tradução consecutiva do psicanalista Admar Horn, membro do Instituto de Psicossomática de Paris e coordenador do Instituto de Psicossomática-RIO (IPSO-Rio) e debates coordenados pela psicanalista Angela Moura.

Marilia é membro do Conselho Editorial da "Revista Francesa de Psicanálise", co-fundadora e editora da "Revista Francesa de Psicossomática. Em 1992, ela recebeu o prêmio Maurice Bouvet, concedido ao melhor trabalho de psicanálise publicado na Revista Francesa de Psicanálise.

A psicanalista Margaret Binder, que concluiu sua formação e recentemente foi admitida como membro titular do Instituto de Psicossomática de Paris, explica que estamos vivendo num mundo de excessos, de muita pressa, estresse absoluto, onde o pensamento e a palavra acabam ficando em segundo plano, muitas vezes sendo substituídos por “uma fala com o corpo”, e a discussão sobre a dor e a psicossomática é muito pertinente.

“Nos nossos consultórios raramente chegam pacientes que não tragam também questões orgânicas, sintomas físicos além das queixas emocionais. E a dor é um dos sintomas mais frequentes.  Muitas vezes a dor física está contando a história de uma dor psíquica que até então não pode ser sentida, pensada e elaborada. Além disso, a dor nos avisa de que algo não vai bem.  Nos avisa que precisamos ficar atentos ao nosso corpo e às nossas emoções”, relata Margaret Binder.

Os encontros com Marilia Ainsentein são voltados a profissionais da área de saúde e outros interessados. Informações sobre inscrições estão no  sitewww.sbprj.org.br e também podem ser obtidas pelos telefones 21 25371115/25371333 ou por e-mail para tesourariasbprj@sbprj.org.br

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