História da Doença Mental
O termo doenças mentais é utilizado para se referir a inúmeros transtornos que afetam o cérebro humano.
Entretanto esse termo gera diversos preconceitos, aumentando ainda mais o sofrimento dos portadores de doenças mentais. Esse transtorno nos despertam a curiosidade e interesse dos profissionais da medicina a muitos anos. No início, os pacientes eram tratados como loucos, sem nenhum cuidado ou tratamentos adequados.
Durante muitos anos a medicina considerava que as doenças mentais eram desenvolvidas apenas por causas naturais e considerava-as como intratáveis, ou seja, que não possuíam nenhuma forma de tratamento. Até o século 18, estes doentes eram conduzidos às chamadas "casas de loucos", onde o "tratamento" aplicado era acorrentá-los, açoita-los ou submetê-los a purgações.
No século 19 surgiu o conceito de asilo na França, local no qual os doentes passaram a ser tratados. Nos estados Unidos, a urbanização rápida e imigração massiva eram as causas apontadas para doença mental e o tratamento asilar foi a saída para o afastamento destas pessoas da sociedade, mas não demonstravam uma preocupação com o paciente.
Com o advento da psiquiatria comunitária nos EUA dos anos 60 e a "reforma psiquiátrica" na Itália, nos anos 70, na Espanha, Brasil e demais países latino-americanos, nos anos 80, 90, houve maior exposição da população às pessoas gravemente doentes, reforçando esteriótipos negativos e o estigma relacionados à doença mental. O preconceito é um dos maiores obstáculos para o tratamento das doenças mentais.
O estigma corresponde à ignorância e ao esteriótipo (conhecimento insuficiente ou inadequado), ao preconceito (pressuposto, emoções negativas) e à discriminação. Um exemplo típico é observar que muitas pessoas consideram um portador de esquizofrenia capaz de cometer atos violentos.
Resultados de pesquisas realizadas nos cincos continentes produziram achados, no geral, consistentes que indicam não hà país, sociedade ou cultura, no qual pessoas co doença mental sejam considerada com o mesmo valor que pessoas ditas normais.
