CYBERBULLYING


Bullying na internet

Cyberbullying
Com a facilidade de acesso à tecnologia por parte dos adolescentes, são cada vez mais frequentes os casos de violência e, muitas vezes, é difícil para os adultos evitar a situação; mas é possível ficar atento, inclusive  para o fato de que aqueles que praticam a perseguição também precisam de cuidados.

Cyberbullying
Comportamento de variação da violência infligida a colegas por um grupo dominante, em geral na escola. Nessas situações, a tecnologia pode ser usada de varias formas.
Por e-mail, Twitter, mensagens de celular ou outras mídias eletrônicas, crianças ou adolescentes são ofendidos e discriminados de forma cruel - e, muitas vezes, a humilhação é amplamente divulgada pela rede.
Há casos em que os agressores conseguem acesso ao e-mail da vítima, fingem ser ela e enviam em seu nome mensagens desagradáveis para outras pessoas.

Alguns sinais podem ser importantes para que adultos fiquem alertas, pois as vítimas muitas vezes não contam aos mais velhos seus problemas. É importante observar, por exemplo, se, depois de acessar a internet ou ler um SMS, o jovem parece mudado ou emocionado, se distancia de outros da mesma idade e seu desempenho escolar piora.

Formas de Cyberbullying
Flaming ( do inglês flame, "chama")(Ardente): jovem se ofendem mutuamente nos chats. Pode ser uma troca de mensagens curta e violenta, mas pode chegar ao estágio de flame war, quando os envolvidos se xingam de forma agressiva.
Harassment ("molestamento")(Assédio):agressor envia centenas de mensagens ofensivas.
Cyberstalking: ofensor usa mídias eletrônicas para seguir a vitíma e sempre incomodá-la com ameaças ou falsas acusações.
Happy Slapping ("bater por diversão"): grupo agride a vítima enquantoum deles filma a cena. A seguir, colocam o filme na internet.
Exclusão: agressores expulsam adolescentes de um grupo on-line ou lhe negam acesso a ele.

COMO PODEMOS NOS PROTEGER
1) Nunca informar senhas de acesso.
2) Desconfiar das informações fornecidas por participantes por participantes anônimos e desconhecidos de chats e fornecer nenhum dado sobre rotina.
3)Se for o caso, utilizar a tecla "ingnorar" para encerrar uma conversa maldosa.
4)Não enviar respostas para mensagens ofensivas, a fim de não estimular os cyberbullies a novas provocações.
5) Se necessário, abrir uma nova conta.
6)Nocaso de adolescentes, contar logo o ocorrido a um adulto.
7)Informar ao operador da internet ou do celular se surgirem ameaças ou material de conteúdo humilhante.
8)Não apagar imediatamente ofensas e ameaças reiteradas, mas guardálas como prova.
9)Simplesmente desligar o computador e o celular - e relaxar.
10)Levar a sério qualquer suspeita de cyberbullying.
11)Ficar atento a mudanças de atitude do adolescente e estimulá-lo a falar sobre a situação.
12)Antes de pensar em punir o ofensor é fundamental ajudar a vítima.

Brasileiros Temem Perseguição Virtual
A partir do cyberbullying, ou intimidação virtual, representa um dos maiores perigos da internet na opinião de  16% dos jovens brasileiros conctados à rede.  É o que mostra uma pesquisa realizada em fevereiro de 2010 pela organização não governamental Safernet, de defesa dos direitos humanos na internet, da qual participaram 2.160 internautas do país com idade entre 10 e 17 anos.
O estudo indica que 38% dos jovens conhecem alguém que já foi vítima desse tipo de violência.
Os números revelam, no entanto, que apenas 7% dos entrevistados já ouviram o desabafo de seus amigos sobre a vivência de situaçães de agressão e humilhação na internet.
Uma pesquisa global, da empresa de segurança Trend Micro, indica que um terço dos jovens ativos na internet já passou por situações semelhantes.  Pesqusas mostram que os seres humanos podem ser altamente influenciáveis.
Um clássico estudo de psicologia realizado na década de 60 no Estados Unidos, revela a importância da validação social.   Segundo este conceito, tendemos a buscar no comportamento da maioria o respaldo necessário para tomar decisões.   No Brasil há relatos de casos tão emblemáticos , mas a prática do cyberbullying é comun também por aqui.
Comunidades e perfis falsos no Orkut, contas fraudulentas no Twitter e blogs anônimos são algumas das formas encontradas pelos agressores virtuais para atormentar suas vítimas.

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