VIAJANDO COM FREUD
VIAJANDO COM FREUD
Para quem tinha confessado fobia de viagens, Freud (1865-1939) até circulou bem.
Entre a Europa e a América, visitou mais de 40 cidades, algumas por longos períodos.
Umas viagens tiveram caráter científico, outras foram fruto de curiosidade intelectual.
As cidades lhe estimulavam a produção de textos."As palavras de Freud narram os momentos, decisivos de seu itinerário", Algumas anotações têm rigor do protocolo científico, outras parecem forjadas por uma paixão poética e por um amor pela verdade que extraem sua força do mito.
Paris, 1885. "Esse é o povo das epidemias psíquicas, das histórias convulsões de massa e nada mudou desde a época de Notre-Dame de Victor Hugo", anotou Freud na capital francesa, onde esteve por seis meses.
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Roma, 1901."Meu desejo de ir a Roma é profundamente neurótico. É ligado ao entusiasmo que nutria, no ginásio, pelo herói semita Aníbal. Aníbal e Roma simbolizavam o contraste[...]entre a tenacidade do judaísmo e a organização da igreja católica.
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Nova Yorque, 1909. À visão da Estátua da liberdade, Freud teria dito:"Não sabem que lhes estamos trazendo a peste". Mas foi a psicanálise, que pegou a peste na América: da medicalização e da moral puritana.
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Londres, 1938. Freud escreve o terceiro ensaio sobre Moisés e o monoteísmo. "É, portanto, a cidade onde o exílio se transforma em audácia", Os ensaios foram escritos quando na Áustria o nazismo já condenava o judaísmo.
Para quem tinha confessado fobia de viagens, Freud (1865-1939) até circulou bem.
Entre a Europa e a América, visitou mais de 40 cidades, algumas por longos períodos.
Umas viagens tiveram caráter científico, outras foram fruto de curiosidade intelectual.
As cidades lhe estimulavam a produção de textos."As palavras de Freud narram os momentos, decisivos de seu itinerário", Algumas anotações têm rigor do protocolo científico, outras parecem forjadas por uma paixão poética e por um amor pela verdade que extraem sua força do mito.
Paris, 1885. "Esse é o povo das epidemias psíquicas, das histórias convulsões de massa e nada mudou desde a época de Notre-Dame de Victor Hugo", anotou Freud na capital francesa, onde esteve por seis meses.
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Roma, 1901."Meu desejo de ir a Roma é profundamente neurótico. É ligado ao entusiasmo que nutria, no ginásio, pelo herói semita Aníbal. Aníbal e Roma simbolizavam o contraste[...]entre a tenacidade do judaísmo e a organização da igreja católica.
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Nova Yorque, 1909. À visão da Estátua da liberdade, Freud teria dito:"Não sabem que lhes estamos trazendo a peste". Mas foi a psicanálise, que pegou a peste na América: da medicalização e da moral puritana.
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Londres, 1938. Freud escreve o terceiro ensaio sobre Moisés e o monoteísmo. "É, portanto, a cidade onde o exílio se transforma em audácia", Os ensaios foram escritos quando na Áustria o nazismo já condenava o judaísmo.
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