Skinner

Biografia de Skinner
B. F. Skinner nasceu no dia 20 de março de 1904 em Susquehanna, uma cidade localizada nas colinas de Pennsylvania, próxima à Nova Iorque. O pai era advogado e a mãe uma dona de casa. Durante a escola secundária já manifestava sua tendência para pesquisas científicas.


Seu primeiro contato com a Ciência do comportamento, foi quando se mudou para Nova Iorque e teve acesso aos livros de Pavlov e Watson, cujas teorias o impressionaram muito, tendo decidido se aprofundar no assunto. Nessa época era um balconista de uma livraria. Aos 24 anos, Skinner se matriculou no Departamento de Psicologia da Universidade de Harvard. 
Skinner era muito rebelde e impaciente tendo encontrado no diretor do novo Departamento de Psicologia, William Crozier, o apoio necessário para estudar o "comportamento animal como um todo" através de condições experimentais. Esse trabalho, acabou gerando uma disputa entre os departamentos de Psicologia e Fisiologia da universidade, que queriam assumir a orientação ao jovem estudante. 
Skinner nomeou isto de comportamento operante. O processo de organizar as contingências de reforço responsável para produzir este tipo novo de comportamento ele chamou de condicionamento operante. Skinner permaneceu nesta pesquisa durante cinco anos cujos resultados se encontram registrados em seu primeiro livro publicado em 1938, "O Comportamento de Organismos". 
Para estudar o comportamento através de experiências com ratos, Skinner inventou um equipamento conhecido por "Caixa de Skinner". Os ratos eram presos nesta caixa e só conseguiam alimento ao pressionar uma barra. Skinner descobriu que a taxa com que o rato pressionava a barra não dependia de qualquer estímulo precedente (como Watson e Pavlov tinham insistido), mas sim do que acontecia após ele ter pressionado a mesma, contrariamente à teoria dos reflexos. Skinner nomeou isto de comportamento operante. O processo de organizar as contingências de reforço responsável para produzir este tipo novo de comportamento ele chamou de condicionamento operante. Skinner permaneceu nesta pesquisa durante cinco anos cujos resultados se encontram registrados em seu primeiro livro publicado em 1938, "O Comportamento de Organismos". 
Em 1936, realizou seu primeiro trabalho pedagógico. Nessa época havia se mudado para Minnesota, já havia se casado e tinha uma filha. Em 1944, com a Segunda Guerra Mundial, Skinner participou de dois projetos secretos um para treinar pombos para guiar bombas e outro denominado projeto radar. O trabalho foi útil, uma vez que pombos se comportam mais rapidamente que ratos, permitindo descobertas mais rápidas do efeito de contingências novas. Os resultados dessas pesquisas também foram publicadas em "O Comportamento de Organismos". 
Em 1945, Skinner e a família dele se mudaram para Bloomington, Indiana, onde ele se tornou diretor do Departamento de Psicologia na Universidade de Indiana. Em 1946 aconteceu a primeira reunião da Sociedade da Análise Experimental de Comportamento. Doze anos depois, foi impresso o Diário da Análise Experimental de Comportamento. 
Em 1948 assumiu o Departamento de Psicologia da Universidade de Harvard. A partir de um curso para estudantes universitários, em 1953, Skinner gerou um material sobre a Ciência do Comportamento Humano. As décadas de 50 e 60 foram muito produtivos para Skinner, em grande parte devido aos estudantes excelentes que vieram estudar com ele.
Máquinas pedagógicas e Instrução Programada 
Em novembro de 1953, Skinner construiu a primeira máquina pedagógica para possibilitar mais prática em habilidades aprendidas pelos estudantes. No início, a máquina apresentava simplesmente problemas em seqüência para os alunos resolverem, com uma avaliação imediatamente após cada pergunta. 
Mas esta máquina não ensinou comportamento novo. Durante aproximadamente três anos, porém, Skinner desenvolveu a instrução programada onde, por sequenciamento cuidadoso, os estudantes podiam responder o material proposto em pequenos passos. Os passos eram semelhantes ao que um tutor qualificado perguntaria a cada estudante, se pudesse trabalhar com cada um de forma individualizada. 
No início, as primeiras respostas foram induzidas, mas à medida em melhorava o desempenho dos alunos, cada vez menos a ajuda era fornecida. Durante aproximadamente dez anos, Skinner foi associado ao movimento de máquina pedagógica. A partir de uma concessão à empresa James G. Holland, foi criada uma máquina mecânica para a Análise de Comportamento da classe de Skinner dos estudantes de Harvard no que diz respeito à avaliação (não havia nenhum microcomputador).
A partir daí, a área de educação passou a adotar este método pedagógico mais novo, mas muitos dos materiais foram mal escritos e nenhuma companhia quis projetar materiais para uma máquina pedagógica que a qualquer momento poderia sair de produção. Por isso a maior parte da instrução programada foi colocada em forma de livro. No entanto um livro não mantém as mesmas contingências, ou seja, os estudantes podem conferir a resposta antes de escreverem a própria. 
Por volta de 1968 editoras de material sobre educação interromperam a impressão da instrução programada. Naquele mesmo ano Skinner publicou o livro "A Tecnologia de Ensinar", uma coleção sobre seus experimentos em educação. Alguns dos melhores programas elaborados nos anos 60 ainda são utilizados e com a vinda do computador e da Internet, a máquina perfeita que Skinner não elaborou está agora disponível. Cada vez mais desenhistas instrucionais estão percebendo que, como insistiu Skinner, seminários têm que ser mais do que blocos presentes de conteúdo com avaliação somativa (no final). Para que a instrução seja efetiva deve ser realizada a avaliação formativa, de forma que os estudantes respondam a cada tela que apresente informação e seja feita uma avaliação no desempenho deles/delas antes de avançar para a próxima tela. Além disso, o sequenciamento de passos é crítico. 
A análise de Skinner, de como projetar sucessões de passos surgiu quando ele estava terminando um de seus livros, "Comportamento verbal", publicado em 1957, cuja elaboração durou aproximadamente vinte anos.
Uma preocupação com as implicações da ciência do comportamento para a sociedade transformou Skinner em autoridade no que diz respeito a assuntos filosóficos e morais. Em 1969 ele publicou "Contingências de Reforço" e dois anos depois "Além de Liberdade e Dignidade" que incitaram uma série de aparições suas na televisão. A falta de compreensão de seu trabalho gerou um artigo "Sobre Behaviorismo" (1974). 
No fim da vida ele era um profissional ativo. Além de artigos profissionais, ele escreveu três volumes autobiográficos, "Particulares de minha Vida", e "Um Assunto de Conseqüências". Em 1989, ele apresentou um sério problema de saúde que foi diagnosticado como leucemia, mas apesar disso se manteve bastante ativo. À Associação Psicológica americana, dez dias antes de sua morte, ele deu uma palestra num auditório abarrotado. Ele terminou o artigo sobre esta palestra no dia 18 de agosto de 1990, o dia que ele morreu. 

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