PSICOBIOLOGIA



Prontos para guerra
A necessidade de viver em sociedade modula a agressividade humana, já o confronto rompe barreiras psicológicas, o que nos faz desqualificar o adversário e tratá-lo como presa a ser caçada: ainda assim pesquisas apontam para uma única conclusão surprendente: empreender grandes batalhas não é o destino de nossa espécie.

UM INSTINTO COMO OUTRO QUALQUER
Avaliar a importância relativa dos fatore inatos, e dos fatores motivacionais  e ambientais, por outro tem sido na análise da agrevissidade humana.
É necessário perguntar, com efeito, se a agressividade deve ser considerada um instinto que é parte da natureza animal ou um comportamento dependente de outros fatores, a motivação, a frustração, a imitação e a aprendiz agem.
Com base nas teorias instintuais, entre  elas a psicanálise, o comportamento agressivo vive de dinâmicas espontâneas, ou seja, elas se acumulam lentamente no organismo até alcançar níveis limites que permitem uma descarga por meio de uma ação agressiva.

CONCEITO CHAVE
O comportamento agressivo tanto individual quanto entre grupos contribui para determinar a inidentidade social, os limites simbólicos e as fronteiras territoriais.
Violência e agressividade são determinadas não apenas por fatores neuro biológicos e individuais, mas também por aspectos coletivos e socioculturais.

Sigmund Freud, que num primeiro momento considerou as condutas agressivas como reação à busca frustrada do prazer, formulou a teoria das pulsões, - sendo a de morte representada por Thanatos, antagonista do instinto de vida, Eros.
Neste esquema, a primeira aproxima o indivíduo do estado inorgânico, opõe-se ao impulso vital,Eros. Segundo o modelo o comportamento agressivo teria, por um lado, o objetivo de dirigir essa força para fora do organismo e, por outro lado, o de reduzir o estado de tensão. Na perspectiva  freudiana, a guerra revela o homem primitivo que vive em nós, aquela que transforma o estrangeiro em inimigo a ser eliminado e banalizado a morte. Essa alteração na percepção da realidade de modo que as perdas pareçam estranhas ou irreais contrasta com a elaboração saudável do luto. Em dezembro de 1914, no inicio da segunda guerra mundial, em carta ao amigo psiquiatra holandês Frederik Van Eaden, publicada em 17 de janeiro de 1915, na revista The Amsterdammer, Freud esreveu:"Presado colega, sob a influência desta guerra permito-me recordar-lhe duas assertivas  que a psicanálise introduziu e que decerto contríbuiram para tornar-la  impopular com o público."
Do estudos do sonhos e dos atos falhos das pessoas sadias, e também dos sintomas neuróticos, a psicanálise tirou a conclusão que os impulsos primitivos, selvagens e maus da humanidade não desapareceram de maneira alguma, mas que continuam vivendo, ainda que recalcados, no inconsciente de cada pessoa, esperando a oportunidade de reativar-se.
A psicanálise, além disso, ensinou-nos que nosso intelecto é algo frágil e dependente,bibelô(futilidade,passatempo) e instrumento de nossas pulsões e de nossos afetos, e que somos obrigados a agir ora com inteligência resistência.

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