Transtorno do Espectro Autista no ambiente escolar
“Nessa proposta, a escola é levada a pensar em incluir, no planejamento pedagógico, propostas curriculares que possibilitem a criação de um espaço onde possam se encaixar elementos físicos, humanos e materiais, específicos e adaptados às necessidades de cada criança. O olhar da escola deve ser o de respeitar as diversidades e diferenças, a singularidade de cada criança ao conhecer seu perfil comportamental, déficits e particularidades que apresenta”, diz Gustavo Gonçalves de Oliveira, psicólogo responsável pelo curso de extensão da FMP/Fase.
Os psicólogos ressaltam que a criança com TEA apresenta um desenvolvimento global característico, mas possui déficits e potenciais que se diferem de um caso para outro. Algumas crianças autistas podem possuir hipersensibilidade a barulhos, comportamentos inquietos e opositivos, enquanto outras podem possuir déficit cognitivo e intelectual maior e, outras ainda, apresentam prejuízos menores.
“Para o processo desse tipo de inserção acontecer no contexto escolar, não irá depender só da avaliação da equipe pedagógica, mas também multidisciplinar, como a avaliação neuro pediátrica, psicológica, psiquiátrica, fonológica e psicopedagógica. Para que o profissional da área escolar organize e planeje estratégias de atendimento para esse público com necessidades tão específicas será necessário um mínimo de informações e conhecimento de como se apresenta o conjunto de comportamentos das crianças portadoras de Transtorno do Espectro Autista”, destaca a psicóloga Maria Dalva Barbosa do Monte, também responsável pelo curso de extensão da FMP/Fase.
As aulas serão realizadas no campus da faculdade, nos dias 7, 14, 21 e 28 de outubro, das 14h às 18h. As inscrições, que devem ser realizadas até o dia 5, e outras informações estão disponíveis no site www.fmpfase.edu.br.
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