CRIATIVIDADE

Experimentos psicológicos nos campos da aprendiz agem revelam o poder da criatividade como força motivadora da ação. Parece haver, para os pesquisadores, uma tensão essencial entre a necessidade de equilíbrio e o desejo de novas experiências - tensão que se traduz em dualidades como consciente-inconsciente, raciocínio-intuição, convencional  anti convencional.
Criatividade é a capacidade humana de encontrar novas soluções para os problemas, novos métodos ou procedimentos científicos e novas formas de expressão artística. Desenvolver a criatividade é uma das principais preocupações da pedagogia moderna.
A grande contribuição do século XX para o estudo do papel da criatividade no processo de educação foi dada pelo psicólogo suíço Jean Piaget, que concluiu que as crianças amadurecem integrando conceitos cada vez mais complexos de forma progressiva, ao longo dos diferentes estágios de desenvolvimento. Nessa linha de estudos, o professor deixa de ser um mero transmissor de conhecimentos e passa a ser um guia no processo de descoberta do mundo pelo aluno.
A criatividade desempenha papel de destaque na aquisição da linguagem. Para alguns especialistas, criatividade e produtividade, ou seja, a capacidade de produzir e entender enunciados não antes realizados na língua, são mais importantes nessa fase do que a correção gramatical, desde que esses enunciados sejam adequados ao contexto.
Para Herbert Read, um dos pioneiros na utilização da arte como instrumento educativo, é dever do educador estimular a capacidade de percepção física e as sensações das crianças. Para isso, o emprego dos elementos lúdicos é fundamental, pois sem eles a escola sufoca o lado instintivo e emocional das pessoas e lhes prejudica o amadurecimento.
A observação de pessoas criativas revela que são, normalmente, muito inteligentes, mas confiam principalmente na própria intuição e valorizam os aspectos não racionais da personalidade própria e alheia. Acima de certo patamar, no entanto, a correlação entre inteligência e criatividade se altera, ou seja, uma pessoa inteligentíssima pode não apresentar altíssima criatividade. Muitas pessoas criativas se inclinam por uma relativa desordem, atitudes contraditarias e desequilíbrio. Para elas, a assimetria e o não-convencional representam um desafio.
O estudo da criatividade ganhou impulso principalmente nos Estados Unidos, depois da segunda guerra mundial, quando a inventividade científica passou a ser mais valorizada que nunca. A observação de pessoas criadoras e a análise da biografia de gênios do passado permitiram a formulação de algumas idéias sobre o processo criativo, dentre as quais a mais unânime se refere à importância da originalidade.

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